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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Venha ver o Mar Carolina


Carolina tinha um jeito de menina, desses que só as Carolinas têm.

Andava devagar com um olhar disperso e bem discreto,

Evitando ir para qualquer lado, na verdade só estava à procura do sol.

Deitava seu corpo na areia onde passava a tarde inteira a me contar

Das suas histórias, só o seu sorriso já bastava para me cativar.


Carolina era de 90, mas não passava dos 16

Era Libriana de Setembro 26 e diz que seu sonho

É todo dia acordar depois das 3.

"Venha para o Mar!". Gritava-me ao sair correndo pela rua

E no céu apenas a presença de nuvens nuas

A bailar... E Carolina a nadar, e a nadar...


Te admiro distante, com um tímido semblante

Começo a imaginar, como seria a vida com Carolina,

Bem ali, do ladinho do Mar.

Talvez sejamos apenas pensamentos livres a voar.

Sentimento eterno de quem não tem pressa para chegar.


Seu corpo é melodia

E seus olhos brilhantes são um todo de poesia

Que só você, com exímia maestria, consegue proclamar

Coitado de quem estudar a composição de Carolina

Carolinas não precisam de rimas, são harmonias perfeitas em suas próprias composições.

Uma Simples Divagação de Férias


Olá a todos! Como estão?

Faz tempo que não nos vemos não? Essa é a primeira postagem de 2011? Puxa como o tempo passa rápido não é mesmo?

Mas enfim, vamos logo ao que interessa! Poderia passar horas a fio descrevendo as festas de final de ano e os porres que tomei e os que deixei de tomar, as festas que frequentei, os amigos que visitei e até mesmo as meninas que mexeram com meu coração durante esse último mês de Janeiro, mas hoje aconteceu uma coisa engraçada que simplesmente me deu vontade de voltar a postar aqui neste espaço, e com isso dito já podemos começar...

Saí de Sampa há alguns dias graças à carta branca em forma de e-mail que me concedia mais sete dias de alforria para ir cantar em qualquer lugar que me desse vontade, e com isso em mãos, parti para meu lugar favorito em todo o planeta – qualquer lugar que tenha sol e mar!

Tenho quase certeza que devo ter sido um peixe em outra vida ou mesmo filho de Poseidon, e que apesar de ser um leonino pra Serpentarius nenhum mudar a data, sempre gostei muito desse mundo comercial de Coca-Cola com praia, mar, alegria, sol e pessoas felizes (Sim, o calor da noite já está afetando e muito a minha escrita, mas deixa isso pra depois). Fato é que toda viagem é muito melhor quando se está acompanhado, por isso convoquei más tres caballeros e partimos rumo ao litoral.

E entre conversas afinadas e promessas de nunca mais beber até a noite seguinte, eis que um assunto no pior estilo hot topic parou na mesa que nem espetinho de bacalhau que chega depois da quinta rodada de cerveja. “Afinal, o que são os amigos?”. Foi assim mesmo, disparado do nada como um raio que corta embriaguez lúcida de nossos sentidos que nos entreolhamos e ainda perplexos, começamos a divagar sobre o assunto.

Na verdade isso poderia até render um bom conto, mas não vou desmerecer os clássicos contistas que me foram enfiados goela abaixo em três anos de Letras cometendo tal sacrilégio, por isso, lhes digo logo a parte que me diz respeito, pois para mim, os amigos são como as estações, muitos se vão com o passar do tempo e deixam lembranças alegres ou tristes, também existem aqueles que você escolhe seguir e aqueles que escolhem seguir você, e assim se cria um elo de amizade verdadeira, e mais do que isso, uma relação profunda que tem como base o respeito e a confiança.

Já conheci pessoas que mereciam toda a minha mais devota lealdade, mas que com o passar do tempo acabaram por se desviar de meu caminho deixando uma trilha de saudades ou de arrependimentos. Não mentirei dentro deste sagrado espaço para minha própria lucidez, e confesso que sempre segui um conceito em relação às minhas amizades – quem decidir vir comigo ou aqueles que eu desejar ter em minha vida para sempre, poderão eternamente contar comigo para qualquer momento ou situação. Gosto de ajudar e fico feliz em fazer qualquer tipo de coisa que possa ser considerada um sacrifício para que uma pessoa que eu considero importante fique feliz ou que consiga realizar um belo sonho, sou um grande observador de sonhos, aquele cara que dá um empurrão pro amigo ir falar com a menina mais bonita do colégio, aquele que apanha junto e pula numa briga sem pensar duas vezes, aquele que abraça as amigas e que vai tirar satisfações com ex-namorados, já fiz tudo isso e faria tudo de novo, pelo simples fato de que essas pessoas sempre fizeram o mesmo por mim.

Sou um homem que não conserva amizades, prefiro muito mais constituir uma grande família com irmãos e irmãs que não têm o mesmo sangue, mas que fazem meu coração bater como se fosse um só. Nascemos em dias, meses e até mesmo anos diferentes, mas escolhemos de livre e boa vontade seguir juntos pelo mesmo caminho, e se Deus puder ser um pouco mais bondoso, até mesmo morreríamos no mesmo dia, do mesmo mês e ano.

C ´est la Vie, pelo menos eu quero acreditar que seja, e se não for, vou lutar para que se transforme no mais perto possível disso, e no final, sei que não estarei sozinho, pois neste grande palco pelo qual passamos, existem mais papéis do que eu possa nomear, mas asseguro que nunca houve um coadjuvante sequer na minha história - e nem haverá. E por isso eu sou muito grato.