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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Venha ver o Mar Carolina


Carolina tinha um jeito de menina, desses que só as Carolinas têm.

Andava devagar com um olhar disperso e bem discreto,

Evitando ir para qualquer lado, na verdade só estava à procura do sol.

Deitava seu corpo na areia onde passava a tarde inteira a me contar

Das suas histórias, só o seu sorriso já bastava para me cativar.


Carolina era de 90, mas não passava dos 16

Era Libriana de Setembro 26 e diz que seu sonho

É todo dia acordar depois das 3.

"Venha para o Mar!". Gritava-me ao sair correndo pela rua

E no céu apenas a presença de nuvens nuas

A bailar... E Carolina a nadar, e a nadar...


Te admiro distante, com um tímido semblante

Começo a imaginar, como seria a vida com Carolina,

Bem ali, do ladinho do Mar.

Talvez sejamos apenas pensamentos livres a voar.

Sentimento eterno de quem não tem pressa para chegar.


Seu corpo é melodia

E seus olhos brilhantes são um todo de poesia

Que só você, com exímia maestria, consegue proclamar

Coitado de quem estudar a composição de Carolina

Carolinas não precisam de rimas, são harmonias perfeitas em suas próprias composições.

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