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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sobre a Arte do Amor


O amor é aquele sentimento incontrolável de se fazer besteiras, de querer ser o melhor do mundo sempre aos olhos da pessoa amada, enfrentar exércitos e derrotar dragões, tudo isso para encontrar a mais bela princesa de todas.

No entanto, quem já encontrou o amor sabe bem que não é nada disso.

É muito mais.

É o desejo de acordar todos os dias ao lado da mesma pessoa e ainda parar para ficar olhando o seu jeito de dormir, da suavidade da respiração, a delicadeza da pele e a fragilidade serena estampada nas faces encantadas por Morfeu e invejadas por Afrodite.

É perder o fôlego no momento da caminhada, é falar o nome das coisas de maneira errada, é perder o fio da meada, é a vontade de largar tudo bem no meio do nada, é a sede que não pode ser saciada, é deixar a boca selada, é se saber uma pessoa apaixonada, tudo isso perto da pessoa amada.

Ah, mas que coisas lindas e belas, quase tão lindas como a donzela que as espera, sentada em uma grande torre com os cabelos ao vento e cartas a folhear, ou mesmo sentada em uma cadeira, olhando pela janela para ver o tempo passar, tomando café ou preparando um chá, não importa o motivo, há sempre alguém para aquele que espera e sempre alguém para aquele que foge.

Para o amor não há metades ou partes, o que acontece é a entrega total e única do todo, onde um não existe sem o outro, pois a perda de um é o principio do fim da vida, pois uma pessoa só encontra o motivo de viver quando tem algo realmente valioso para perder, o amor é aquele que te faz passar de um lutador até a morte para uma pessoa que luta para poder voltar para casa, para passar tardes ensolaradas na varanda ou no jardim, para trocar carícias e juras até a imensidão da noite sem fim.

Oh Camões, e teu fogo que arde sem se ver! E que fogo é este que queima nos corpos e inflama o desejo de amar a carne como se não houvesse amanhã, de fazer do dia a noite tudo que for mais proibido e velado apenas ao sigilo de teu consorte! É brigar por ciúmes das coisas do passado por inveja de não ter estado lá, é a necessidade de querer proteger a futura rainha de teu mais nobre solar!

Mas não briguemos por isso nem por outras coisas banais, pois o amor a tudo perdoa e o que não se pode deixar é que tal fogo que consome vire agente de destruição, pois tudo isso são coisas que destroem qualquer coração. Cuides com carinho daquilo que te ofereço, pois nunca haveria ninguém melhor para receber com tanto apreço os carinhos e gracejos que lhe dou.

Portanto desculpe este seu pobre namorado, que ás vezes por ciúme é um chato e cego de amor, mas que atire a primeira pedra quem nunca sofreu da mesma sina, que me atirem as forcas ou armas de escolha qualquer, pois meu crime é pecado é o de querer sempre o bem-estar de minha mulher.

Não quero lhe trazer tristezas meu amor, e se algum dia lhe fizer chorar sem que seja por alegria, não haveria sangue em meu corpo ou no de inimigo qualquer que tivesse que enfrentar para igualar a pureza das águas que teus olhos deixam a rolar.

Na verdade todos os namorados são bobos porque não reconhecem seu medo em relação a muitas coisas, e o pior deles é o de revelar sua própria insegurança, esquecendo-se de agradecer sempre, primeiro a Deus por ter feito nossos caminhos um só, e em segundo a de agradecer a suas parceiras pelas dádivas que são as mulheres. Então minha querida, Obrigado por me tirar os piores medos, por segurar minha mão enquanto caminhávamos na escuridão, obrigado por me mostrar o que tenho de mais valioso na vida para nunca te deixar longe de meu coração.

É com estas poucas e muitas palavras, a maioria em ordem bagunçada, que tento esboçar a singela arte do amor, que não é arte apenas, mas sim estado de espírito, de corpo e de mente, todos eles pertencentes a uma só pessoa.

Tatiana, Te amo para sempre!

Forever Yours,

Giuliano

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