Carolina tinha um jeito de menina, desses que só as Carolinas têm.
Andava devagar com um olhar disperso e bem discreto,
Evitando ir para qualquer lado, na verdade só estava à procura do sol.
Deitava seu corpo na areia onde passava a tarde inteira a me contar
Das suas histórias, só o seu sorriso já bastava para me cativar.
Carolina era de 90, mas não passava dos 16
Era Libriana de Setembro 26 e diz que seu sonho
É todo dia acordar depois das 3.
"Venha para o Mar!". Gritava-me ao sair correndo pela rua
E no céu apenas a presença de nuvens nuas
A bailar... E Carolina a nadar, e a nadar...
Te admiro distante, com um tímido semblante
Começo a imaginar, como seria a vida com Carolina,
Bem ali, do ladinho do Mar.
Talvez sejamos apenas pensamentos livres a voar.
Sentimento eterno de quem não tem pressa para chegar.
Seu corpo é melodia
E seus olhos brilhantes são um todo de poesia
Que só você, com exímia maestria, consegue proclamar
Coitado de quem estudar a composição de Carolina
Carolinas não precisam de rimas, são harmonias perfeitas em suas próprias composições.
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