BLOGGER TEMPLATES AND Zwinky Layouts »

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Japão, Cultura e Games

Olá a todos, como estão?


Finalmente estou voltando para estas bandas a fim de postar sobre games! E o que é melhor, o post de hoje não é apenas sobre games, mas também envolve Cultura Annnnnd Japan baby!!! Oh Yes!
Sendo que o motivo de tanta alegria é que estou voltando a escrever sobre três grandes paixões que de alguma forma ou de outra, sempre nortearam algumas decisões em minha vida, e com isto claro, vamos começar? Let´s roll!

Na última terça - feira (19), aconteceu no Espaço Cultural Fundação Japão em São Paulo, a palestra: "Japão: um olhar ocidental a partir da cultura dos vídeogames" ministrada por Adriana Kei - professora do curso de Design de Games e Tecnologia em Design de Animação pela faculdade Anhembi Morumbi, além de game designer, produtora e sócio-proprietária do estúdio de games "Cats in the Sky".

Com um auditório quase lotado, Kei palestriu durante duas horas (que mais pareceram quinze minutos) sobre como a sociedade ocidental foi afetada pela cultura japonesa de diversas formas, seja importando produtos ou até mesmo incorporando valores e ideais tão presentes no universo oriental.

Começando com uma breve trajetória sobre o legado das principais desenvolvedoras japonesas, a atenção reservada para a Nintendo foi um dos pontos altos da noite, onde foram discutidas não somente as origens da marca, mas também seu histórico de criações e os bastidores por trás de grandes títulos como Donkey Kong e Super Mario Bros., além de como esses jogos ajudaram a criar uma nova geração de ícones que iriam influenciar uma nova era de gamers que começava a se formar.

A seleção de jogos apresentados não deixou a desejar em nenhum aspecto, foram citados desde games característicos da era Playstation como Final Fantasy VII (1998), até mesmo outros de valor histórico incomensurável, tais como Gun Fight (1975) e Pac - Man (1980).

No entanto, aqui cabe uma ressalva, já que um dos títulos que faltou para consolidar ainda mais a relação Cultura oriental e Ocidente, é o caso da franquia Pokémon. Não há como negar que os jogos de Pokémon para Gameboy foram um verdadeiro divisor de águas dentro do mercado de games americano, já que a venda de cartuchos dos monstrinhos de bolso superou as expectativas tanto da Nintendo americana, como a de sua matriz japonesa.

O fenômeno dos consoles de bolso não teria um quinto de sua grandeza atual no mercado global se não fosse pela ajuda de Pikachu e cia. O fato é que a partir do sucesso viciante que esses lançamentos atingiam em velocidade absurda, uma nova cultura gamer se estabeleceu entre os mais aficionados, ou true / hardcore gamers.

No entanto é injusto comparar o sucesso de plataformas de Arcade com o monstro que o Gameboy havia se tornado, até mesmo por uma questão de recursos tecnológicos e o contexto global em que foram criados e distribuidos ao redor do planeta, mas de toda maneira, isso contribuiu para o surgimento de um novo conceito em criação de enredos, gráficos, e até mesmo estilos de sons para os jogos que ainda estavam a ser desenvolvidos e que já estavam encarregados de uma difícil tarefa: continuar agradando aos fãs que as empresas haviam conquistado ao longo de décadas de lançamentos inovadores e cada vez mais conceituados.

Por fim, hoje vivemos uma nova era onde podemos acompanhar de perto o desenvolvimento de grandes ideias que se tornarão (ou não) fatores decisivos que influenciarão outras gerações que ainda estão por vir.

A tecnologia usada para criar games surpreendeu o mercado ao provar que o cinema deixaria de ser a mais versátil forma de entretenimento no século XX / XXI, e novas tendências estão para surgir ao que estamos assistimos, em ritmo cada vez mais frequente, o nascimento de um novo mercado consumidor e produtor não somente de games, mas que tem como meta estabelecer um padrão revolucionário a cada criação, nas palavras de DaVinci, "Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre."


E por enquanto é só. Ficamos por aqui e até a próxima!


0 comentários: