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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Little Bit More About The BrotherBloodHood


"Era uma manhã de chuva. Haviam passado a noite entre o sangue e a gároa, somente o irmão mais velho permanecia de pé, protegendo o sono dos outros, que dormiam entregues ao cansaço da batalha da noite anterior.

De repente um deles, um dos mais próximos ao mais velho, se levanta e vai falar com aquele que sempre o havia protegido, e que de alguma forma, sempre esteve mais próximo em todos os momentos.

- Sabe de uma coisa? - disse ele chamando a atenção - Eu nunca entendi realmente por que fazemos isso. Quer dizer, há tanta coisa que poderíamos estar fazendo agora, será que um dia tudo isso vai valer a pena?

O mais velho continuou em silêncio, deu meia volta, mas permaneceu com seus braços cruzados.

- Quem pode dizer? - Disse ele encarando seu irmão - O que nós somos, ou que nós fazemos, o que importa? Não sei, mas veja ao redor, nós salvamos a cidade, será que isso já não é motivo suficeinte para fazer valher a pena?

- Mas eu quero mais - disse o irmão já incomodado - quero ser reconhecido! Basta de nos esconder! Há um mundo lá fora esperando para ser dominado! A humanidade precisa de um guia!

O irmão mais velho fechou os olhos e refletiu por um momento. Gotas de chuva começavam a cair mais rápido e mais densas, suas roupas molhadas não refletiam o calor do embate que se desenrolava entre eles.

- Você reparou - disse abrindo os olhos - que primeiro você usou o termo dominar para depois falar em guiar? Que tipo de mundo você espera criar ou proteger, se nem ao menos sabe a diferença de uma coisa para outra?!

O silêncio novamente tomou conta, em suas mentes, o combate real era travado, mas seus corpos permaneciam imóveis, o que foi dito naquela ocasião, ninguém sabe ao certo.

- Eu vou embora. Devo seguir meu caminho, achar meu próprio jeito de viver.

- Faça o que tiver vontade, mas lembre-se - disse o mais velho ao passar ao seu lado - Não importa o que aconteça, seremos sempre irmãos, não porque eu estou dizendo, mas porque eu sinto que isso é uma coisa que tinha que nos acontecer, podemos ter nascido em dias, meses e anos diferentes, mas tenho certeza que permaneceremos unidos até o dia em que morreremos, juntos. Então até lá, tome cuidado, e não se esqueça que você sempre terá uma família para qual voltar, caso alguma coisa dê errado, nós estaremos aqui para você - sempre.

Os outros irmãos não viram o despertar da aurora naquele dia, apenas ouviram que um deles havia partido, não por motivo aparente, mas por força maior, talvez instinto. Mas o fato é que o rosto do irmão mais velho estava marcado demais, pela chuva e pelas lembranças que nunca iriam se apagar tão facilmente."

Talvez demore algum tempo para a Irmandade se reunir de novo, mas não sei, esta já é uma história que precisa ser escrita, e com vozes que não posso nomear, e nem me atrevo a tanto, a não ser a esperar pelo retorno de um irmão que não partiu em um dia de chuva, mas deixou suas marcas da mesma maneira.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

E 21 anos se passaram...



Às 16:50h do dia 12 de Agosto de 1988, nascia no Hospital e Maternidade São Luiz, na cidade de São Paulo, este que vos escreve tão solenes devaneios...

Sempre fui um pouco do contra e agitado por natureza, desde pequeno, não parava quieto, para desespero da mamãe e das outras pessoas que andavam ao meu redor. Me contam até hoje as minhas peripécias pueris, das quais nem sequer me lembro, como quando aprendi a andar praticamente sozinho, fugindo do colo do papai ao me colocar no chão assim que chegamos em casa, minha mãe conta que eu me levantei, vestido em meu pequeno macacão azul, segurei nas "patas" do bicho sofá e me coloquei de pé pela primeira vez, para sair correndo numa travessia livre e infinita pelo corredor de minha casa. E quantos e mais quantos passos eu ainda haveria de dar por esse mesmo corredor que me presenteou com a primeira sensação dos ventos da liberdade.

Com 3 anos já pedia para me comprarem revistas e gibis coloridos, ficava horas sentado olhando as figuras e tentando juntar as palavras, descobrindo assim os primeiros prazeres da leitura e interpretação de texto.

Certa vez, aos 5, fiquei horas sentado em frente a um grande relógio na cozinha da vovó olhando os ponteiros se mexerem e prestando atenção em como se mexiam e como paravam em cima dos números, e assim aprendi a ver as horas.

E de lá para cá foram tantas alegrias e felicidades, lágrimas e tristezas que ajudaram a compor a figura que eu sou hoje.

Já fui chamado de um pouco de tudo: CDF, Nerd, Feliz, Bobo, Alegre, Poeta, Sábio, Protetor, Louco, Irado, Apaixonado, mas entre todos esses apelidos carinhosos, prefiro apenas o meu nome: Giuliano.

Gosto tanto do meu nome que acho que ele já simboliza tudo isso, um compêndio desses 21 anos de amores e loucuras, todos cobertos por momentos de puras e belas emoções.

Durante todo esse tempo, fiz e conservei muitos amigos, dos quais me orgulho até hoje, pelo simples fato de terem me proporcionado a honra e o prazer de fazer parte de suas vidas durante um determinado período de tempo, por mais curto que fosse, sempre durou o suficiente para ser considerado eterno nsa memórias do coração.

E continuemos assim, até os próximos 20, 30, 50 anos!

Sempre pedindo a benção de meu grande mestre inspirador Vinicius de Moraes, o branco mais preto do Brasil! Abençoe a todos nós querido mestre!

E das negativas? As carrego sim, embora quisesse que fossem bem poucas, mas são necessárias para compor esta minha ópera de insanidade! Ah e como é belo o soar dos sinos da eternidade que alcançamos a cada dia! Mais velhos, mais experientes e mais apaixonados pela vida, seguimos todos pela nossa estrada de flores de cerejeira...

sábado, 8 de agosto de 2009

Algum Lugar depois do Arco Íris

Ah como eu precisava desse Somewhere Over the Rainbow!



Uma Pequena Reflexão


Olhando para frente agora, percebi quantas coisas mudaram, e quantas ainda têm que mudar.

Até parece que a cada dia que se passa, um novo caminho se abre na minha frente, com novas oportunidades só esperando que eu estenda a mão para alcançá-las.

Só agora eu compreendo. Percebi quanto tempo eu perdi enclausurado nas janelas do meu quarto, imerso em meus próprios pensamentos, cercado por livros de autores conhecidos e não lidos.

O que foi feito da vida? O que foi feito do amor? E aquele verso menino que escrevi há tanto tempo atrás?

As coisas crescem.

E crescem porque precisam crescer, é a vida and it´s only natural...

Ainda me lembro como se fosse hoje, dos carinhos das vovós, dos abraços e conselhos de mamãe, minha mais notória companheira, das conversas em noites sem fim com minha querida irmã.

........

Já fiz quase de tudo nessa vida, pelo menos em sonho, já fiz galã e também já fui vilão, já escrevi até peça sobre psiquiatra doido, e o pior é que até hoje não encontrei cura para a minha própria loucura!

E se Deus quiser, nunca hei de achar.

Ah! As brisas de verão...

Como gostaria de estar na praia relaxando em baixo da sombra de um coqueiro deitado numa rede e usando rayban.

Pra que melhor? C´est la vie... e deixe -a ser vivida como bem nos acostumar.

Vá com Deus, querido amigo. Esteja aonde estiver.